A farmacovigilância é o processo de monitorização da segurança dos medicamentos depois de aprovados e colocados no mercado. O futuro da farmacovigilância provavelmente envolverá uma série de avanços e mudanças na forma como a segurança dos medicamentos é monitorizada e avaliada.
Uma das áreas de focos, provavelmente, será o uso de big data e inteligência artificial (IA) para identificar possíveis preocupações de segurança com maior rapidez e precisão. Com a quantidade crescente de dados gerados por registos eletrónicos de saúde, social media e outras fontes, os algoritmos de aprendizagem de máquina (machine learning) podem ser treinados para identificar padrões que possam indicar um problema de segurança.
Outra área que provavelmente crescerá é o uso de dados do "mundo real" (real world data) para complementar as informações provenientes dos ensaios clínicos. Com o surgimento de dispositivos vestíveis e outras tecnologias digitais de saúde, pode ser possível recolher dados mais detalhados e objetivos sobre como as pessoas estão a usar e como respondem aos medicamentos.
Outra tendência é o uso da tecnologia blockchain para garantir a integridade e rastreabilidade dos dados. Isso garantirá que qualquer manipulação ou exclusão de dados será facilmente rastreável e evitável.
Por fim, espera-se que a colaboração mais ativa e a partilha de informações entre empresas farmacêuticas, entidades reguladoras e prestadores de serviços de saúde sejam uma área-chave de foco no futuro da farmacovigilância. Isso ajudará a garantir que quaisquer possíveis problemas de segurança sejam identificados e tratados o mais rápido possível.
No geral, o futuro da farmacovigilância provavelmente será caracterizado por um maior uso de dados e tecnologia, maior colaboração e maior ênfase na transparência e responsabilidade.